Quando eu crescer acho que vou ser inventor. É que existem umas coisas muito importantes que ainda não foram inventadas.
Por exemplo: um medidor de amor.
Não dá pra medir febre?
Então, não deve ser assim tão impossível inventar um amorzometro.
A gente coloca o aparelho perto do coração das pessoas e pronto.
Se já tivesse um desses hoje em dia, eu não precisava ficar perguntando pra minha mãe se ela gosta mais de mim do que do meu irmão.
Também queria inventar alguma coisa pra ler pensamentos de animais.
Mesmo que não funcione com todos os bichos, mas que sirva pelo menos pra cachorros.
Porque eu tenho certeza que meu cachorro pensa, filosofa até.
É só olhar pra cara dele, aqueles olhões vivem cheios de pensamentos.
Tem coisa que eu entendo: um latido= oi; dois latidos= vamos dar uma volta; três latidos= você demorou pra chegar; muitos latidos juntos= estou muito feliz ou muito bravo (depende do tom).
Mas não sei o que ele pensa quando não late. É uma pena, a gente não consegue trocar uma idéia. E eu passo muito mais tempo com ele do que com os meus amigos.
Também acho que deveria existir um jeito de a gente saber o que vai sonhar.
Algum xarope que tivesse que tomar antes de dormir.
Daí a pessoa escolhia o tipo de sonho, do mesmo jeito que escolhe o filme no cinema.
Podia ser xarope sabor viagem espacial, xarope sabor férias, até xarope sem sabor, com direito a sonho-surpresa.
Claro que tinha que acertar na dose, se não o sonho podia virar pesadelo.
Será que é por isso que ainda não inventaram nada desse tipo????
Vou descobrir tudo isso quando eu crescer.!
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